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Os pedidos de demissões têm atingido níveis cada vez maiores, sendo o mais alto registrado em abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022, segundo estudo da FGV-Ibre.
Por de trás insatisfação dos profissionais estão fatores como:
Mercado de trabalho mais aquecido;
Novas carreiras em inteligência artificial;
Trabalhadores mais jovens têm menos paciência para funções entediantes.
Uma tendência que revela tal insatisfação é refletida pelo Rage Applying, que traduzido para a Língua Portuguesa fica “só de raiva”.
A expressão foi trazida pela rede social TikTok e tem ganhado força, especialmente entre a geração Z, revela o professor e head de estratégia, Lucas Fraga.
“Testemunho uma geração que está rejeitando promoções e combatendo tradições do trabalho em nome do bem-estar”, afirma Fraga.
O especialista ainda acrescenta que ao contrário do “quiet quitting”, o Rage Applying envolve um confronto ainda mais direto com a insatisfação no trabalho.
Motivos da tendência
Uma pesquisa realizada pela agência Robert Walters, mais de 60% dos funcionários em Portugal fizeram “Rage Applying” no ano passado e destes, 16% afirmam que o principal motivo foi um desentendimento com chefe e 15% carga extra de trabalho.
Além disso, foi apontado em um estudo da Bold que nos Estados Unidos 90% dos trabalhadores afirmam praticar a tendência e 47% consideram deixar o emprego toda a semana e a principal razão para 88% das pessoas é o esgotamento.
Conforme revelou a FGV-Ibre, no Brasil, a principal causa dos pedidos de demissão estão nas admissões em outros pontos de trabalho formais com melhores oportunidades e migração para trabalhos com jornadas flexíveis.
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Atualizado em: 22/11/2024 18:59 |